segunda-feira, 7 de maio de 2012

Savana

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Biomas


Biomas terrestres

01. Florestas tropicais e subtropicais húmidas

02. Florestas tropicais e subtropicais secas

03. Florestas tropicais e subtropicais de coníferas

04. Floresta decídua temperada

05. Floresta temperada de coníferas

06. Taiga/Floresta boreal

07. Pastagens, savanas e matagais tropicais e subtropicais

08. Pastagens, savanas e matagais temperados

09. Savanas e campos inundados

10. Pastagens e matagais de montanha

11. Tundra

12. Floresta mediterrânea de bosques e arbustos

13. Desertos e matagais xéricos

14. Mangais

Polar

Mar e costas temperadas

Afloramento temperado

Afloramento tropical

Coral tropical
Profundezas do oceano

Fontes frias

Fontes hidrotermais

Zona bentónica

Zona pelágica

Zona abissal
Outros biomas

Zona endolítica
Uma savana (também conhecida como anhara e chana em Angola e como cerrado no Brasil) é uma região plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. Normalmente, as savanas são zonas de transição entre bosques e prados. A savana é o bioma típico das regiões de clima tropical com estação seca (Aw e As na classificação de Köppen-Geiger). Estas zonas se encontram em diferentes tipos de ecossistemas, e seus tipos são:
  • Savanas tropicais e subtropicais, são biomas geralmente situados em latitudes tropicais e subtropicais dos cinco continentes. São caracterizadas por:
    • água: escassa (semi-áridas)
    • temperatura: duas estações - uma quente e seca e outra chuvosa.
    • solo: fértil
    • plantas: gramíneas; não são frequentes as concentrações de árvores.
    • animais: diferentes espécies de mamíferos, pássaros e insetos.
As savanas da África são o exemplo clássico. Uma das mais famosas é o Serengueti. O Serengueti fica localizado no Grande Vale do Rift, entre o norte da Tanzânia e o sudoeste do Quênia.
O cerrado brasileiro é um tipo de savana, sendo o segundo bioma mais ameaçado do país.
  • Savanas temperadas, biomas localizados em latitudes médias dos cinco continentes, caracterizadas por possuírem um clima de verão mais úmido e invernos mais secos:
    • temperatura: uma estação temperada e uma mais quente. Invernos frios.
    • solo: fértil
    • plantas: gramíneas
    • animais: mamíferos, pássaros, répteis e insetos.
  • Savanas mediterrâneas, são biomas localizados em latitudes médias, em regiões com clima mediterrâneo.
Se caracterizam por:
    • água: semi-áridas
    • solo: pobre
    • plantas: vegetação endêmica constituída pelos denominados "chaparral", "matorral", "maquis" ou "garrique" (dependendo do país): arbustos perenes do tipo sclerophylla e pequenas árvores. Este tipo de savana é um dos mais ameaçados do planeta, pois tem sofrido grande degradação e perda de habitats devido a cortes excessivos para obtenção de lenha, excesso de pastoreio, conversões agrícolas, urbanização e introdução de espécies exóticas.
  • Savanas pantanosas, são ecossistemas localizados em regiões tropicais e subtropicais dos cinco continentes, com frequentes inundações.
Se caracterizam por:
    • água: muito úmidas
    • clima: tropical
    • solo: rico
  • Savanas montanhosas se encontram em altitudes elevadas (zonas alpinas e sub-alpinas) em diferentes regiões do planeta. Se caracterizam por terem evoluído de forma isolada devido às condições climáticas em determinadas altitudes e, frequentemente, albergam muitas espécies endêmicas. As plantas características destes habitats mostram adaptações tais como: estruturas em forma de roseta, superfícies cerosas e folhas pubescentes.

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Redação

Tanzânia

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United Republic of Tanzania
Jamhuri ya Muungano wa Tanzania

República Unida da Tanzânia
Bandeira da Tanzânia
Brasão de armas da Tanzânia
Bandeira Brasão de armas
Lema: "Uhuru na Umoja" ("Liberdade e Unidade")
Hino nacional: "Mungu ibariki Afrika"
("Deus abençoe a África")
Gentílico: tanzaniano(a)[1]

Localização  República Unida da Tanzânia
Capital Dodoma
Cidade mais populosa Dar es Salaam
Língua oficial suaíli (de facto)
Governo República federal
 - Presidente Jakaya Kikwete
 - Primeiro-ministro Mizengo Pinda
Independência do Reino Unido 
 - Tanganica 9 de dezembro de 1961 
 - Zanzibar 10 de dezembro de 1963 
 - Unificação 26 de abril de 1964 
Área
 - Total 945.087 km² (30.º)
 - Água (%) 6,2
 Fronteira Uganda, Quênia (N), Moçambique, Malawi, Zâmbia (S), República Democrática do Congo, Burundi, e Ruanda (W)
População
 - Estimativa de 2008 40.213.162 hab. (32.º)
 - Densidade 38 hab./km² (138.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 - Total US$ : 39,262 bilhões (84.º)
 - Per capita US$ : 1.256 (156.º)
Indicadores sociais
 - Gini (2000) 34,6 [2]
 - IDH (2010) 0,398 (149.º) – baixo[3]
 - Esper. de vida 52,5 anos (170.º)
 - Mort. infantil 72,6/mil nasc. (165.º)
 - Alfabetização 69,4% (136.º)
Moeda Xelim tanzaniano (TZS)
Fuso horário (UTC+3)
 - Verão (DST) não observado (UTC+3)
Clima Tropical e semiárido
Org. internacionais ONU, UA, SADC, G20, Comunidade das Nações
Cód. ISO TZA
Cód. Internet .tz
Cód. telef. +255
Website governamental http://www.tanzania.go.tz/

Mapa  República Unida da Tanzânia
A Tanzânia ou Tanzania[4][5] (em Suaíli: Jamhuri ya Muungano wa Tanzania)[6] é um país da África Oriental, limitado a norte pelo Uganda e pelo Quénia, a leste pelo Oceano Índico, a sul por Moçambique, pelo Malauí e pela Zâmbia e a oeste pela República Democrática do Congo (fronteira exclusivamente lacustre, através do lago Tanganica), pelo Burundi e por Ruanda. O país inclui também o arquipélago de Zanzibar, no Índico.
A República Unida da Tanzânia é um estado unitário composto por 26 regiões.[7] O atual chefe de estado é o presidente Jakaya Kikwete, eleito em 2005. Desde 1996, a capital oficial tem sido Dodoma, onde o parlamento e os escritórios do governo estão localizados.[8] Entre a independência e 1996 a maior cidade costeira de Dar es Salaam tem sido a capital política do país e atualmente permanece como a principal cidade e o local de facto da maioria das instituições governamentais.[7][9]
O nome Tanzania é um portmanteau de Tanganica e Zanzibar. Os
dois estados foram unidos em 1964, formando a República Unidade de Tanganica e Zanzibar, que posteriormente no mesmo ano foi renomeado para o atual nome.

História

A Tanzânia é o lar de alguns dos mais antigos assentamentos humanos, com fósseis dos primeiros seres humanos, encontrados próximos da Garganta de Olduvai, no norte da Tanzânia, uma área muitas vezes referida como "o berço da Humanidade". Estes incluem ossos fósseis de Paranthropus que se pensa ter mais de 2 milhões de anos, e as pegadas mais antigas conhecidas.
A Tanzânia foi uma colônia alemã desde a década de 1880 até 1919. Foi colônia britânica entre 1919 e 1961. Pouco depois da independência, Tanganica e Zanzibar fundiram-se para criar a nação da Tanzânia, a 26 de Abril de 1964. O regime de partido único chegou ao fim em 1995, ano em que se realizaram as primeiras eleições democráticas no país desde a década de 1970.

Geografia

Com 945 087 km², a Tanzânia é o 31º maior país do mundo. Trata-se de uma dimensão comparável à Nigéria.
A Tanzânia é montanhosa no nordeste, onde está situado o Monte Kilimanjaro, o pico mais alto da África. Para o norte e oeste estão os Grandes Lagos como o Lago Vitória (o maior lago da África) e o Lago Tanganica (o lago mais profundo da África, conhecido por suas espécies únicas de peixes). Na Tanzânia central se inclui uma grande planalto, com planícies e terras aráveis. A costa oriental é quente e úmida, com as ilhas do Arquipélago de Zanzibar.
A Tanzânia contém muitos grandes
parques de fauna silvestre ecologicamente importantes, como a famosa Cratera Ngorongoro, no Parque Nacional de Serengueti ao norte. O governo da Tanzânia através do seu departamento de turismo, deu início a uma campanha para promover a catarata Kalambo no sudoeste da Tanzânia como um dos destinos turísticos da Tanzânia. Asquedas Kalambo estão localizados perto da extremidade sul do lago Tanganica.

Demografia


Centro de Dodoma, capital do país.
Em 2006, a população era estimada em 38 329 000, com uma taxa de crescimento estimada em 2 %. A distribuição da população é extremamente desigual, com uma densidade que varia de uma pessoa por quilômetro quadrado em regiões áridas, 51/km² nos planatos húmidos e 134/km² em Zanzibar. Mais de 80 por cento da população é rural. Dar es Salaam é a maior cidade e é a capital comercial; Dodoma, no centro da Tanzânia é a nova capital e sede do Parlamento da União.
Qu
anto á religião, 30% da população é seguidora do cristianismo, 35% são muçulmanos e 35% seguem religiões tradicionais africanas.[10]

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Como ler uma caixa taxonómicaLeão
Leão macho
Leão macho
Leoa
Leoa


Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. leo


Nome binomial
Panthera leo
Lineu, 1758


Distribuição geográfica
Distribuição de Leões na África
Distribuição de Leões na África
Distribuição de Leões na Índia
Distribuição de Leões na Índia


Sub-espécies
Ver texto
O leão (do latim leone)[1][2] (Panthera leo) é um dos quatro grandes felinos no gênero Panthera, membro da família Felidae. Com alguns machos excedendo 250 kg em peso, ele é o segundo maior felino vivo depois do tigre. Leões selvagens existem atualmente na África Subsaariana e na Ásia com uma população remanescente em perigo crítico, na Floresta de Gir na Índia, tendo desaparecido da África do Norte e do Sudoeste Asiático em tempos históricos. Até o Pleistoceno tardio, há cerca de 10 000 anos, o leão era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos. Eles eram encontrados na maior parte da África, muito da Eurásia, da Europa Ocidental à índia, e na América do Yukon ao Peru.
Leões vivem por volta de 10-14
anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver mais de vinte anos. Na natureza, machos raras vezes vivem mais do que dez anos, visto que ferimentos sofridos em combate contínuo com machos rivais reduzem sua longevidade. Originalmente era encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros e machos com uma longa juba. Há ainda uma variedade genética de leões brancos, que apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati, localizada no Parque Nacional Kruger, na África do Sul.
Os leões estão muito concentrados atualmente nas savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamífero
s, como antílopes, zebras, javalis; um grupo abate um búfalo-africano entretanto, se o bando estiver faminto pode abater um elefante jovem, desde que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaçasO leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar - em condições naturais e normais - no topo da cadeia alimentar dos animais que habitam em terra seca. São felinos muito sociáveis: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por femeas.

Etimologia

Nas línguas românicas, o nome do leão deriva do latim leo;[3] cf. Grécia antiga λέων (leão).[4] Na língua hebraica, a palavra lavi (לביא) também está relacionada a essa etimologia,[5] bem como o rw do Egito antigo.[6] Em seu Systema Naturae, Carolus Linnaeus descreveu a espécie como Felis leo, no século XVIII.[7] A designação científica genérica, Panthera leo, talvez seja derivada do grego pan- ("todos") e ther ("besta"), mas talvez seja essa uma etimologia mais popular do que acadêmica.[8] Sob origem da Ásia Oriental, Panthera leo pode significar "o animal amarelado ", ou até "branco-amarelo".[8

Classificação

O leão apresenta varias subespécies, algumas delas extintas.

  • Leão-senegalês (Panthera leo senegalensis) - Senegal
  • Leão-somaliano (Panthera leo somaliensis) - Somália
  • Leão-do-sudoeste-da-áfrica (Panthera leo verneyi) - Kalahari
  • Leão-americano (Panthera leo atrox ou Panthera atrox) † - América do Norte, extinto no Plistocénico


  • Leão branco macho.
    Possuem uma pelagem amarela, a juba varia de acordo com os hormônios, quanto mais escura a juba mais hormônios o macho tem sendo provavelmente o macho dominante. A cauda, com um tufo na ponta, além de servir para espantar moscas serve também para determinar seu humor, quando ela está para baixo significa que o leão está calmo, já quando ela está movimentando-se rapidamente para os lados, o leão ja está bravo e prestes a atacar.
    O leão macho é facilmente reconhecido pela sua juba. No entanto, existe em Angola uma subespécie quase extinta, em que nenhum dos indivíduos possui juba. Seu peso varia entre as subespécies, num intervalo de 150 kg a 250 kg, raramente ultrapassando esse peso na natureza. As fêmeas são menores, pesando entre 120 kg e 185 kg. São dos maiores felinos vivos, menores apenas do que os tigres-siberianos e tigres-de-bengala: os machos medem entre 230 e 370 cm, e as fêmeas, entre 210 e 230 cm. Enquanto o tigre é considerado o mais pesado felino vivo, o leão é o mais alto na cernelha com machos medindo até 1,20 m e fêmeas medindo até 1,10 m. O comprimento do corpo é similar ao de um tigre medindo aproximadamente 3,30 m. Os machos mais pesados alcançam até 300 kg, o mesmo que um tigre siberiano, enquanto que as fêmeas não ultrapassam os 190 kg. [9] Podem correr numa velocidade aproximada de quase 80 km/h, mas somente em pequenas distâncias. [10]
    Quando filhotes, machos e fêmeas tê
    m a mesma aparência; no decorrer do crescimento, os machos adquirem as jubas. Chegando à maturidade sexual, os machos novos optam por viver sozinhos ou disputar a liderança do grupo.

    Distribuição geográfica



    Leoas em seu habitat natural, em Masai Mara, Quênia.
    O território do leão em épocas históricas compreendia toda a África, Oriente Médio, Irão, Índia e Europa (de Portugal à Bulgária e do sul de França à Grécia).
    Hoje ainda se podem encontrar leões na África sub-saariana, mas populações significativas só existem em parques nacionais na Tanzânia e África do Sul. A subespécie asiática consiste hoje apenas de cerca de 300 leões que vivem num território de 1412 km² na floresta de Gir, noroeste da Índia, um santuário no estado de Gujarat.
    Os leões foram extintos na Grécia por volta do ano 100 d.C. e no Cáucaso, seu último local na Europa, por volta do século X, mas sobreviveram em considerável número até o começo do século XX no Oriente Médio e no Norte da África. Os leões que viviam no Norte da África, chamados de leões bárbaros, tendiam a ser maiores que os leões sub-saarianos, tendo os machos jubas mais exuberantes. Talvez viessem a ser uma subespécie de leão, o que não foi confirmado.


    Leoa a caçar.
    Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (contra eventuais ataques de hienas, búfalos,elefantes e outros leões machos).
    São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas sabe-se que comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e, logo, sempre que o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo.

    Vista comparativa entre um ser humano e um leão, 1860.
    Apesar do fato das fêmeas efetuarem a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes. Dois fatores os impedem de caçar tantas vezes quanto as fêmeas: o principal é o seu tamanho, que os tornam muito fortes, porém menos ágeis e maiores gastadores de energia; outro fator, de menor relevância
    , é sua juba, que sobreaquece os seus corpos, deixando-os mais rapidamente exaustos.
    As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território. É sabido, porém, que tanto machos como fêmeas passam de 16 a 20 horas diárias em repouso, num regime de economia de energias, uma vez que seu índice de sucesso em caças é de apenas 30%.
    As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam bandos de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para nutrir a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise a proteger os filhotes contra os machos.

    Ataques contra humanos

     


    Cria e leão adulto comendo um búfalo.
    Enquanto um leão faminto provavelmente irá atacar um humano que esteja próximo, normalmente os leões preferem ficar longe do homem. O mais famoso caso de leões devoradores de homens foi o ocorrido em Tsavo, no Quênia, em dezembro de 1898. Dois machos Manelless de cerca de 3 metros de comprimento foram responsáveis por mais de 140 mortes em menos de um mês. Os leões entravam dentro das cabanas dos moradores, que eram mortos e arrastados até a caverna onde os leões viviam, tranformando a vida em um perfeito estado de horror. Segundo o Coronel John Patterson, o fato mais atormentador era que os leões eram extremamente inteligentes. Suas formas de atacar e de se esquivar das armadilhas eram coordenadas e perfeitamente estratégicas e eficazes, incomuns à qualquer animal. Os moradores da região alegavam que os leões eram na verdade espíritos de dois chefes indígenas que eram contra a construção da ferrovia, e por isso atacavam a região da ferrovia na forma de leões. As mortes só cessaram quando Patterson conseguiu matar os leões. O primeiro, na noite de 9 de dezembro de 1889, e o segundo na manhã de 29 de dezembro, quase tendo sido devorado na segunda caçada. O fato foi retratado no livro The Man-Eaters of Tsavo, da autoria de John Patterson e no filme A Sombra e a Escuridão, de Stephen Hopkins. Houve outros casos de ataques a humanos, como os Leões de Merfuwe. Em ambos os casos, os caçadores que encararam os leões escreveram livros detalhando a "trajetória" dos leões como devoradores de homens. No folclore africano, leões devoradores de homens são considerados demônios.
    Há também ataques ocorridos fora do meio ambiente natural do animal, como a Tragédia do Circo Vostok, no Brasil, no qual leões famintos atacaram e mataram uma criança.

    Status de conservação

     


    Leão criado em zoológico em Melbourne, Austrália.
    Desde a antiguidade o leão vem sofrendo extinções territoriais: Europa Ocidental (ano 1), Europa Oriental (ano 100), Cáucaso (século X), Palestina (século XII), Líbia (1700), Egito (década de 1790), Paquistão (1810), Turquia (1870), Tunísia e Síria (1891), Argélia (1893), Iraque (1918), Marrocos (1922), Irã (1942), dentre outras. Ainda no final do século XIX estava quase extinto da Índia.
    Uma série de fatores se acumulam para ameaçar a continuidade da existência dos leões: seu número populacional reduzido, a constante redução de seus territórios e a caça indiscriminada são os principais. No continente africano, o mais grave fator a contribuir à sua extinção tem sido o abate retaliativo dos seres humanos: uma ampla cultura de gado favorece ataques ocasionais dos leões aos animais dos fazendeiros, que os perseguem e matam quando isso acontece. A caça, tanto ilegal como legal (pois é permitida em vários países do continente africano) também tem sido fator muito grave: por viver em grandes bandos e em áreas abertas, é mais fácil de ser caçado do que tigres e leopardos, pois sendo estes de mais difícil localização, torna-se o leão o maior alvo da caça indiscriminada.

    Simbologia

    Leão criado em zoológico em Melbourne, Austrália.
    Desde a antiguidade o leão vem sofrendo extinções territoriais: Europa Ocidental (ano 1), Europa Oriental (ano 100), Cáucaso (século X), Palestina (século XII), Líbia (1700), Egito (década de 1790), Paquistão (1810), Turquia (1870), Tunísia e Síria (1891), Argélia (1893), Iraque (1918), Marrocos (1922), Irã (1942), dentre outras. Ainda no final do século XIX estava quase extinto da Índia.
    Uma série de fatores se acumulam para ameaçar a continuidade da existência dos leões: seu número populacional reduzido, a constante redução de seus territórios e a caça indiscriminada são os principais. No continente africano, o mais grave fator a contribuir à sua extinção tem sido o abate retaliativo dos seres humanos: uma ampla cultura de gado favorece ataques ocasionais dos leões aos animais dos fazendeiros, que os perseguem e matam quando isso acontece. A caça, tanto ilegal como legal (pois é permitida em vários países do continente africano) também tem sido fator muito grave: por viver em grandes bandos e em áreas abertas, é mais fácil de ser caçado do que tigres e leopardos, pois sendo estes de mais difícil localização, torna-se o leão o maior alvo da caça indiscriminada.

    Simbologia

    Poucos animais possuem presença tão marcante como símbolo.

     




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