FAUNA Marinha
mento.
O guaiamum, grande caranguejo azul cujas garras têm tamanhos
diferentes, a maior podendo chegar a 30 cm, é o mais comum do Brasil e
vive nos recifes e rochas.
Muito parecido com os "primos" caranguejos, os siris
têm corpo mais volumoso, o que lhes permite boa flutuação, e o último
par de patas adaptados como nadadeiras, à semelhança de remos. Entre os
mais comuns no Brasil estão o siri-chita, que às vezes se enterra na
beira d'água e pinça o pé de algum banhista que lhes pisa em cima, e o
siri-azul, que freqüenta mais os recifes e corais.
A lagosta é a maior representante da classe: chega a 60 cm de comprimento. A espécie Panulirus argus freqüenta o litoral nordestino. Os camarões são
representados sobretudo por três espécies no litoral brasileiro. As
duas maiores, o camarão-branco e o camarão-rosa, chegam a medir até cm.
Já o sete-barbas, que possui sete farpas no rastro (p
rolongamento pontiagudo situado acima da cabeça) não passa dos 8 cmCelenterados
Basicamente compõem-se
de um pequeno saco, com uma única abertura (boca), por onde passam tanto
as substâncias absorvidas como as eliminadas. Ao redor da boca existem
tentáculos que ejetam veneno para paralisar as presas. Dividem-se em
dois grupos principais: os pólipos (corais, anêmonas e caravelas) e
medusas (água-viva).
Anêmona vem do grego e significa animal-flor: Elas
encantam os mergulhadores com as variadas cores de seus tentáculos,
utilizados para agarrar as presas e levá-las à boca disfarçada no meio
deles. Embora não dê para perceber, elas se locomovem lentamente e
aparecem sobretudo nos recifes coralíneos do Nordeste.
As temíveis caravelas têm a forma de uma
bexiga alongada de onde pendem tentáculos urticantes ao toque. A bolsa é
cheia de ar para lhe permitir flutuação. Elas podem, eventualmente, ser
jogadas à praia pelas ondas.
A medusa, também conhecida como água-viva, é bastante
comum na costa brasileira e provoca queimaduras nas pessoas. Por ser
transparente, é quase imperceptível nas praias.
Moluscos
A ausência de esqueleto e pernas e o corpo segmentado são os pontos comuns desses animais. A classe cefalólode inclui o polvo e a lula,
que têm de 8 a 10 longos pés (tentáculos) saindo diretamente da cabeça.
Uma característica curiosa deste animais é o mimetismo capacidade de se
disfarçar assumindo a cor do local onde estão.
Existem 24 espécies no litoral brasileiro, entre elas o Octopus vulgaris,
que habita os recifes coralíneos do nordeste e a Loliguncula brevis,
que vive perto das praias e espirra tinta escura para fugir dos
inimigos.
Os moluscos mais populares são as conchas, que se
apresentam em variadíssimos formatos e cores e habitam os mais diversos
ambientes, desde as areias da praia até grandes profundidades. Elas se
dividem em dois grupos principais. As bivalves possuem o corpo
totalmente inserido em uma carapaça calcária, na forma de duas conchas
articuladas que se abrem e fecham ao comando de músculos internos.
Vários tipos de ostras, marisco, vôngole e vieira estão entre as espécies comestíveis das bivalves.
filtradores, ou seja, absorvem as impurezas e poluição das águas e podem causar sérias intoxicações.
Já os moluscos gastrópodes se retraem dentro de uma
carapaça única em formato espiralado. Também possuem ampla variação de
cores, tamanhos e formas. O exemplo na costa brasileira é o búzio ou
buzina, comestível. Habita fundos arenosos, recifes de corais ou bancos
de algas, da Bahia ao Maranhão.
Moluscos
A ausência de esqueleto e pernas e o corpo segmentado são os pontos comuns desses animais. A classe cefalólode inclui o polvo e a lula,
que têm de 8 a 10 longos pés (tentáculos) saindo diretamente da cabeça.
Uma característica curiosa deste animais é o mimetismo capacidade de se
disfarçar assumindo a cor do local onde estão.
Existem 24 espécies no litoral brasileiro, entre elas o Octopus vulgaris,
que habita os recifes coralíneos do nordeste e a Loliguncula brevis,
que vive perto das praias e espirra tinta escura para fugir dos
inimigos.
Os moluscos mais populares são as conchas, que se
apresentam em variadíssimos formatos e cores e habitam os mais diversos
ambientes, desde as areias da praia até grandes profundidades. Elas se
dividem em dois grupos principais. As bivalves possuem o corpo
totalmente inserido em uma carapaça calcária, na forma de duas conchas
articuladas que se abrem e fecham ao comando de músculos internos.
Vários tipos de ostras, marisco, vôngole e vieira estão entre as espécies comestíveis das bivalves.
filtradores, ou seja, absorvem as impurezas e poluição das águas e podem causar sérias intoxicações.
Já os moluscos gastrópodes se retraem dentro de uma
carapaça única em formato espiralado. Também possuem ampla variação de
cores, tamanhos e formas. O exemplo na costa brasileira é o búzio ou
buzina, comestível. Habita fundos arenosos, recifes de corais ou bancos
de algas, da Bahia ao Maranhão.
Equinodermos
São, literalmente, os habitantes mais espinhosos do litoral brasileiro:
- equino = espinhos
- derme = pele
Somam mais de 6.000 espécies, entre estrelas do mar;
ouriços e pepinos do mar. Embora sejam muito antigas - estima-se que
existam há mais de 500 milhões de anos - são considerados seres
evoluídos entre os invertebrados.
As estrelas-do-mar podem ser encontradas nas
rochas, na areia, ou no fundo de corais. Possuem a intrigante capacidade
de regenerar braços perdidos. As espécies mais comuns são a Luidia senegalensis e a Astropecten sp.
Os ouriços são escavadore
s incansáveis: abrem fendas nas rochas para fazer suas moradas e até nas grossas chapas de ferro das docas
.
Os espinhos que recobrem seu corpo esférico são sua
arma de defesa, penetrando facilmente na pele de animais e do homem. Os
tipos mais comuns no Brasil são o Lytechinus variegatus, que vive mais na parte molhada da areia, e o ouriço-preto ou Pindá (echnometra lucunter), comum nas rochas. As bolachas-da-praia ou corrupio, como Mellita quinquiesperforata,
são ouriços irregulares, com achatamento ventral. Possui espículas, em
lugar dos espinhos, que fazem cócegas na pele humana. Vive enterrado
total ou parcialmente na areia.

Estão agrupados em mais
de 20.000 espécies diferentes, formando o maior grupo de vertebrados do
planeta, ultrapassando a soma de todos os outros grupos. Possuem
enorme capacidade de adaptação, vivendo perto da praia ou em
profundidades abissais e se multiplicam nas formas, cores e tamanhos.
Assim como no comportamento: alguns são delicados e dóceis e outros
agressivos e assustadores. Dentro dessa imensa variedade, destacamos
algumas espécies comuns em nosso litoral, dividindo-os entre os
comestíveis, os ornamentais e os peçonhentos.
- Comestíveis
O Badejo (Mycteroperca banaci) mede 1 m
de comprimento e atinge 90 kg de peso. Ocorre do Norte até o Estado de
São Paulo. Na Bahia é muito empregado nas moquecas. A garoupa (Epinephelus guaza) é um peixe carnívoro e vive em cavernas rochosas. Comum no Sudeste, tem a carne muito apreciada.
Outra espécie
bastante procurada em todo o litoral brasileiro, pelo sabor de sua carne, é o Pargo
(Pagrus pagrus). Chega a medir 70 cm de comprimento e pesa até 8 kg.
- Ornamentais
O cabalo-marinho, como o Hippocampus
reidi, encontrado nos recifes coralíneos, é um dos mais graciosos e
curioso peixes: tem apenas 7 cm e nada na vertical. O belo Paru (Pomacanthus Paru) está se tornando uma raridade no nosso litoral, sendo mais encontrado em aquários particulares.
- Peçonhentos
Parecido com uma cobra, o peixe Moréia (Gymnothorax funebris) possui dentes bem desenvolvidos e assustadores. É agressivo por natureza e prefere morar junto a pedras e corais. O baiacu-de-espinho (Chilomycterusantillarun)
é venenoso e pode causar danos à saúde ou até a morte. Tem a cabeça
grande, mas a boca pequena, e é um nadador lento. Mas o perigo está nos
espinhos ósseos espalhados pelo corpo. Este vive nos recifes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário