sábado, 5 de maio de 2012

FAUNA MARINHA

FAUNA Marinha

Crustáceos Caranguejo azul (Cardisoma guaiumi) Têm o corpo envolto em uma carapaça calcária, que serve para sua proteção, e os membros articulados. Habitam os mais variados ambientes, desde a areia até grandes profundidades. Os mais conhecidos possuem cinco pares de patas, um deles transformado em pinça usada para a defesa e a alimentação.
Siri da areia (Arenaeus cribarius)
Os caranguejos se adaptam a diferentes ambientes. O maria-farinha, ou guaruçu, costuma se confundir com a própria areia devido à sua cor clara. Vive enterrado, para evitar seu resseca
mento. O guaiamum, grande caranguejo azul cujas garras têm tamanhos diferentes, a maior podendo chegar a 30 cm, é o mais comum do Brasil e vive nos recifes e rochas.
Lagosta (Panulirus argus)
Muito parecido com os "primos" caranguejos, os siris têm corpo mais volumoso, o que lhes permite boa flutuação, e o último par de patas adaptados como nadadeiras, à semelhança de remos. Entre os mais comuns no Brasil estão o siri-chita, que às vezes se enterra na beira d'água e pinça o pé de algum banhista que lhes pisa em cima, e o siri-azul, que freqüenta mais os recifes e corais.
Camarão-rosa (Penaeus brasilienses)
A lagosta é a maior representante da classe: chega a 60 cm de comprimento. A espécie Panulirus argus freqüenta o litoral nordestino. Os camarões são representados sobretudo por três espécies no litoral brasileiro. As duas maiores, o camarão-branco e o camarão-rosa, chegam a medir até cm. Já o sete-barbas, que possui sete farpas no rastro (p
rolongamento pontiagudo situado acima da cabeça) não passa dos 8 cm
Celenterados Anêmona do mar (Bunodossoma cangicum)
Basicamente compõem-se de um pequeno saco, com uma única abertura (boca), por onde passam tanto as substâncias absorvidas como as eliminadas. Ao redor da boca existem tentáculos que ejetam veneno para paralisar as presas. Dividem-se em dois grupos principais: os pólipos (corais, anêmonas e caravelas) e medusas (água-viva).
Anêmona vem do grego e significa animal-flor: Elas encantam os mergulhadores com as variadas cores de seus tentáculos, utilizados para agarrar as presas e levá-las à boca disfarçada no meio deles. Embora não dê para perceber, elas se locomovem lentamente e aparecem sobretudo nos recifes coralíneos do Nordeste.
Caravela (Physalia sp)
As temíveis caravelas têm a forma de uma bexiga alongada de onde pendem tentáculos urticantes ao toque. A bolsa é cheia de ar para lhe permitir flutuação. Elas podem, eventualmente, ser jogadas à praia pelas ondas.
Água-viva (Chiropsalmus quadrumanus)
A medusa, também conhecida como água-viva, é bastante comum na costa brasileira e provoca queimaduras nas pessoas. Por ser transparente, é quase imperceptível nas praias.
Moluscos
A ausência de esqueleto e pernas e o corpo segmentado são os pontos comuns desses animais. A classe cefalólode inclui o polvo e a lula, que têm de 8 a 10 longos pés (tentáculos) saindo diretamente da cabeça. Uma característica curiosa deste animais é o mimetismo capacidade de se disfarçar assumindo a cor do local onde estão.
Existem 24 espécies no litoral brasileiro, entre elas o Octopus vulgaris, que habita os recifes coralíneos do nordeste e a Loliguncula brevis, que vive perto das praias e espirra tinta escura para fugir dos inimigos.
 
    
     Lula (Leliguncula brevis)
Os moluscos mais populares são as conchas, que se apresentam em variadíssimos formatos e cores e habitam os mais diversos ambientes, desde as areias da praia até grandes profundidades. Elas se dividem em dois grupos principais. As bivalves possuem o corpo totalmente inserido em uma carapaça calcária, na forma de duas conchas articuladas que se abrem e fecham ao comando de músculos internos.
Vários tipos de ostras, marisco, vôngole e vieira estão entre as espécies comestíveis das bivalves.
Polvo (Octopus vulgaris)
Apesar de serem abundantes nas regiões entre marés, deve-se ter cuidado ao escolher estes moluscos, pois são animais
filtradores, ou seja, absorvem as impurezas e poluição das águas e podem causar sérias intoxicações.
Já os moluscos gastrópodes se retraem dentro de uma carapaça única em formato espiralado. Também possuem ampla variação de cores, tamanhos e formas. O exemplo na costa brasileira é o búzio ou buzina, comestível. Habita fundos arenosos, recifes de corais ou bancos de algas, da Bahia ao Maranhão.
                    
Moluscos
A ausência de esqueleto e pernas e o corpo segmentado são os pontos comuns desses animais. A classe cefalólode inclui o polvo e a lula, que têm de 8 a 10 longos pés (tentáculos) saindo diretamente da cabeça. Uma característica curiosa deste animais é o mimetismo capacidade de se disfarçar assumindo a cor do local onde estão.
Existem 24 espécies no litoral brasileiro, entre elas o Octopus vulgaris, que habita os recifes coralíneos do nordeste e a Loliguncula brevis, que vive perto das praias e espirra tinta escura para fugir dos inimigos.
 
    
     Lula (Leliguncula brevis)
Os moluscos mais populares são as conchas, que se apresentam em variadíssimos formatos e cores e habitam os mais diversos ambientes, desde as areias da praia até grandes profundidades. Elas se dividem em dois grupos principais. As bivalves possuem o corpo totalmente inserido em uma carapaça calcária, na forma de duas conchas articuladas que se abrem e fecham ao comando de músculos internos.
Vários tipos de ostras, marisco, vôngole e vieira estão entre as espécies comestíveis das bivalves.
Polvo (Octopus vulgaris)
Apesar de serem abundantes nas regiões entre marés, deve-se ter cuidado ao escolher estes moluscos, pois são animais
filtradores, ou seja, absorvem as impurezas e poluição das águas e podem causar sérias intoxicações.
Já os moluscos gastrópodes se retraem dentro de uma carapaça única em formato espiralado. Também possuem ampla variação de cores, tamanhos e formas. O exemplo na costa brasileira é o búzio ou buzina, comestível. Habita fundos arenosos, recifes de corais ou bancos de algas, da Bahia ao Maranhão.
                    Estrela-do-mar (Astrolecten sp)
Equinodermos
São, literalmente, os habitantes mais espinhosos do litoral brasileiro:
  • equino = espinhos
  • derme = pele
Somam mais de 6.000 espécies, entre estrelas do mar; ouriços e pepinos do mar. Embora sejam muito antigas - estima-se que existam há mais de 500 milhões de anos - são considerados seres evoluídos entre os invertebrados.
As estrelas-do-mar podem ser encontradas nas rochas, na areia, ou no fundo de corais. Possuem a intrigante capacidade de regenerar braços perdidos. As espécies mais comuns são a Luidia senegalensis e a Astropecten sp.
Ouriço preto (Echnometra lucunter)

Os ouriços são escavadore
s incansáveis: abrem fendas nas rochas para fazer suas moradas e até nas grossas chapas de ferro das docas
.
Bolacha-de-praia (Mellitta quinquiesperforata
Os espinhos que recobrem seu corpo esférico são sua arma de defesa, penetrando facilmente na pele de animais e do homem. Os tipos mais comuns no Brasil são o Lytechinus variegatus, que vive mais na parte molhada da areia, e o ouriço-preto ou Pindá (echnometra lucunter), comum nas rochas. As bolachas-da-praia ou corrupio, como Mellita quinquiesperforata, são ouriços irregulares, com achatamento ventral. Possui espículas, em lugar dos espinhos, que fazem cócegas na pele humana. Vive enterrado total ou parcialmente na areia.

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Peixes Paru (Pomacantus paru)
Estão agrupados em mais de 20.000 espécies diferentes, formando o maior grupo de vertebrados do planeta, ultrapassando a soma de todos os outros grupos. Possuem enorme capacidade de adaptação, vivendo perto da praia ou em profundidades abissais e se multiplicam nas formas, cores e tamanhos. Assim como no comportamento: alguns são delicados e dóceis e outros agressivos e assustadores. Dentro dessa imensa variedade, destacamos algumas espécies comuns em nosso litoral, dividindo-os entre os comestíveis, os ornamentais e os peçonhentos.
  • Comestíveis
Baiacu-de-espinho (Chilomycterus antillarun)
O Badejo (Mycteroperca banaci) mede 1 m de comprimento e atinge 90 kg de peso. Ocorre do Norte até o Estado de São Paulo. Na Bahia é muito empregado nas moquecas. A garoupa (Epinephelus guaza) é um peixe carnívoro e vive em cavernas rochosas. Comum no Sudeste, tem a carne muito apreciada.
Outra espécie
bastante procurada em todo o litoral brasileiro, pelo sabor de sua carne, é o Pargo
(Pagrus pagrus). Chega a medir 70 cm de comprimento e pesa até 8 kg.
  • Ornamentais
Cavalo-marinho (Hippocampus reidi)
O cabalo-marinho, como o Hippocampus reidi, encontrado nos recifes coralíneos, é um dos mais graciosos e curioso peixes: tem apenas 7 cm e nada na vertical. O belo Paru (Pomacanthus Paru) está se tornando uma raridade no nosso litoral, sendo mais encontrado em aquários particulares.
  • Peçonhentos
Parecido com uma cobra, o peixe Moréia (Gymnothorax funebris) possui dentes bem desenvolvidos e assustadores. É agressivo por natureza e prefere morar junto a pedras e corais. O baiacu-de-espinho (Chilomycterusantillarun) é venenoso e pode causar danos à saúde ou até a morte. Tem a cabeça grande, mas a boca pequena, e é um nadador lento. Mas o perigo está nos espinhos ósseos espalhados pelo corpo. Este vive nos recifes.
Moréia (Gymnothorax funebris)



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